Boa noite meninas venho falar acerca de uma coisa que me preocupa. Tenho um menino de quase 3 anos que sempre foi bastante sorridente e simpático. No entanto a partir dos 2 anos começámos a reparar que ele é bastante dado a adultos, mesmo sendo desconhecidos é capaz de ir ao colo e até pedir para o fazer e até já aconteceu abraçar o adulto mal o conhecendo, no caso era um amigo do meu marido que veio recentemente do estrangeiro e nunca o tinha visto. Resumindo: brinca, ri, vai ao colo, tudo!
Já com crianças é totalmente o oposto, foge, parece que tem medo. Já na escola a educadora informou-me disso e apesar de já ter algumas melhoras ainda não interage muito com os colegas. Já associamos isso ao facto de não termos crianças próximas na família e de ele conviver maioritariamente com adultos mas ele anda na creche desde os 5 meses por isso acho que já deveria estar mais habituado a outras crianças.
Quando vamos ao parque já conheceu de ele querer deixar de andar no brinquedo depois de aparecer uma criança por exemplo. Nessas alturas começa tipo a gemer e a puxar-me para irmos embora e eu fico sem saber o que fazer porque se por um lado quero estimular e mostrar que não há perigo por outro também não quero estar a forçar.
No outro dia fomos a uma festa de anos de um colega dele e estavam lá mais dois da sala dele, fora outras crianças que ele não conhecia e ele simplesmente não interagiu com nenhuma. Não queria ir ao insuflável, não queria jogar á bola, mantinha se sempre ao meu colo ou a mexer em objetos e quando eu lhe desaparecia da vista vinha procurar-me. Só mesmo quase no fim da festa fui dar com ele a brincar com uma menina. Isto preocupa-me bastante e só me vem uma palavra á cabeça: autismo. Sem contar que está também atrasado na fala e tem uma estranha obsessão por relógios e extintores o que me reforça mais esse pensamento.”
Sinto-me culpada por não lhe conseguir “arranjar” amigos fora da escola mas a verdade é que não sou uma pessoa propriamente sociável. Apesar de tudo sempre o estimulei a brincar com outras crianças quando é possível.
Olá!
Percebo o que a preocupa.
A minha filha nunca esteve numa creche e entrou para a pré-escolar mal fez os 3 anos. Em termos sociais (que era o único ponto da evolução dela que me deixava mais apreensiva porque era demasiado envergonhada, fosse com adultos ou crianças), notei ligeiras melhorias, mas nada de especial. Entretanto, vieram as férias de verão e em setembro começou o ano letivo. Hoje parece outra. Fala pelos cotovelos, mete-se com tudo e todos!
Acho que no caso do seu filho, das duas uma: ou é uma questão de tempo até dar aquele "clique" que o estar na pré por vezes dá, ou pode, de facto, haver algo a explorar. Nessa situação, como mãe, talvez o autismo me passasse pela cabeça... Em especial pela obsessão que descreve.
A minha sogra é educadora de infância e já me apercebi que, muitas vezes, as educadoras acabam por ter mais sensibilidade para determinadas situações, mesmo que depois não dê em nada.
Acho que não custa expor a questão ao pediatra e ouvir a opinião dele. Até pode não ser nada e o seu filho precisar apenas de tempo... Mas assim também fica descansada.
Entendo o que pensa, mas para ajudar de forma rápida: para ter autismo tem de ter 3 áreas do desenvolvimento afetadas e em cada uma das áreas uma série de pontos. Digo isto para ver que não é algo assim tão simples e corriqueiro não fazer algo e isso ser autismo. Ter alguns aspetos? Sim, poderá ter, como todos nós. Qualquer pessoa tem algum traço do autismo, mas não necessariamente um diagnóstico.
Acho um comportamento comum em várias crianças e pode (ou não) ter relação com ter crianças por perto. Não precisa de lhe arranjar amigos fora da escola, tem 3 anos e não 15, terá tempo de ter amigos fora. Não se foque nesse ponto.
Acho que com 3 anos pode pedir uma consulta de desenvolvimento, já vão conseguir avaliar vários aspetos e orientá-la para o melhor caminho.
Deve manter-se atenta e marcar uma consulta de desenvolvimento para o seu filho.
A Bar solos à cerca de um mês atrás diz que foi chamada à creche para lhe proporem intervenção precoce devido a atraso na fala do seu filho, sendo que na altura referiu que ele tinha 3 anos, agora já menciona que tem quase 3 anos. Já foi a alguma consulta ou terapia depois dessa reunião? Aproveite toda a ajuda que a escola possa dar para apoiar o seu filho.
https://demaeparamae.pt/forum/terapia-fala-24
Tenho uma amiga que o menino fez 3 anos em Janeiro e ainda não fala, mas no caso dela sempre foi ela a procurar ajuda, não esperou que fossem outros a alertá-la pois ela própria sentia que algo não estava bem.
Na turma do meu filho andam dois meninos que fazem terapias, um deles desde os 3 anos porque os pais procuraram ajuda desde cedo, o outro só começou terapias depois da escola ter alertado os pais e feito o respectivo relatório (curiosamente na mãe deste ultimo é perceptível que ela própria devia ter acompanhamento médico, acho que ganharia qualidade de vida).
Já que tocou no assunto autismo, será uma das hipoteses, mas se reparar à sua volta existem imensas pessoas adultas com alguns traços de autismo. Num outro tópico seu achei que levava demasiado a rigor certas conversas do seu marido, nomeadamente em relação à sua mãe e pensei que não estava a saber reagir as ironias dele (será que a Bar solos não tem traços de autismo? na minha familia algumas pessoas tem, sendo que notoriamente alguns necessitariam de ajuda médica e nunca aceitaram)
https://demaeparamae.pt/forum/atitudes-parvas
Dito isto, não somos perfeitos, não temos de ter 1000 amigos, mas devemos tentar perceber quando algo não está bem e procurar o melhor para os nossos filhos.
Deve manter-se atenta e marcar uma consulta de desenvolvimento para o seu filho.
A Bar solos à cerca de um mês atrás diz que foi chamada à creche para lhe proporem intervenção precoce devido a atraso na fala do seu filho, sendo que na altura referiu que ele tinha 3 anos, agora já menciona que tem quase 3 anos. Já foi a alguma consulta ou terapia depois dessa reunião? Aproveite toda a ajuda que a escola possa dar para apoiar o seu filho.
https://demaeparamae.pt/forum/terapia-fala-24
Tenho uma amiga que o menino fez 3 anos em Janeiro e ainda não fala, mas no caso dela sempre foi ela a procurar ajuda, não esperou que fossem outros a alertá-la pois ela própria sentia que algo não estava bem.
Na turma do meu filho andam dois meninos que fazem terapias, um deles desde os 3 anos porque os pais procuraram ajuda desde cedo, o outro só começou terapias depois da escola ter alertado os pais e feito o respectivo relatório (curiosamente na mãe deste ultimo é perceptível que ela própria devia ter acompanhamento médico, acho que ganharia qualidade de vida).
Já que tocou no assunto autismo, será uma das hipoteses, mas se reparar à sua volta existem imensas pessoas adultas com alguns traços de autismo. Num outro tópico seu achei que levava demasiado a rigor certas conversas do seu marido, nomeadamente em relação à sua mãe e pensei que não estava a saber reagir as ironias dele (será que a Bar solos não tem traços de autismo? na minha familia algumas pessoas tem, sendo que notoriamente alguns necessitariam de ajuda médica e nunca aceitaram)
https://demaeparamae.pt/forum/atitudes-parvas
Dito isto, não somos perfeitos, não temos de ter 1000 amigos, mas devemos tentar perceber quando algo não está bem e procurar o melhor para os nossos filhos.
É verdade, mencionei que já tinha 3 anos pelo simples facto de estar a dias de os fazer, foi apenas um pormenor. Relativamente a procurar ajuda só quando me alertaram não é de todo verdade, pois desde os 2 anos do meu filho já consultei vários pediatras e todos me disseram que cada criança tem o seu tempo e não era motivo para alarme por enquanto, pois apesar de pouco falar notava-se perfeitamente que ele entendia tudo o que se lhe dizia. Á partida são pessoas que percebem disto e eu como mãe confiei e fiquei tranquilizada, talvez tenha sido erro meu mas quem nunca errou que atire a primeira pedra. Obviamente não conheço a mãe do segundo menino da turma do seu filho nem o que a leva a dizer essas coisas sobre ela mas a forma que se refere mas parece-me um pouco injusto estar a dizer que ela e até eu estivemos á espera que alguém nos alertasse que alguma coisa não estava bem com os nossos filhos, como se nós estivéssemos a marimbar para eles. Tal como disse no fim da sua resposta ninguém é perfeito e estamos sempre a errar e a aprender com os nossos erros. Procurar o melhor para o meu filho procuro sempre e se não estivesse preocupada não teria aceitado a ajuda da intervenção precoce nem partilhado os meus receios neste grupo em que é suposto haver entre ajuda e empatia.
Não entendo também o facto de estar a trazer á tona outras publicações minhas que nada tem a ver com o assunto e insinuar que tenho autismo com base nas mesmas (???).
Entendo o que pensa, mas para ajudar de forma rápida: para ter autismo tem de ter 3 áreas do desenvolvimento afetadas e em cada uma das áreas uma série de pontos. Digo isto para ver que não é algo assim tão simples e corriqueiro não fazer algo e isso ser autismo. Ter alguns aspetos? Sim, poderá ter, como todos nós. Qualquer pessoa tem algum traço do autismo, mas não necessariamente um diagnóstico.
Acho um comportamento comum em várias crianças e pode (ou não) ter relação com ter crianças por perto. Não precisa de lhe arranjar amigos fora da escola, tem 3 anos e não 15, terá tempo de ter amigos fora. Não se foque nesse ponto.
Acho que com 3 anos pode pedir uma consulta de desenvolvimento, já vão conseguir avaliar vários aspetos e orientá-la para o melhor caminho.
Muito obrigada pelos conselhos!
Olá!
Percebo o que a preocupa.
A minha filha nunca esteve numa creche e entrou para a pré-escolar mal fez os 3 anos. Em termos sociais (que era o único ponto da evolução dela que me deixava mais apreensiva porque era demasiado envergonhada, fosse com adultos ou crianças), notei ligeiras melhorias, mas nada de especial. Entretanto, vieram as férias de verão e em setembro começou o ano letivo. Hoje parece outra. Fala pelos cotovelos, mete-se com tudo e todos!
Acho que no caso do seu filho, das duas uma: ou é uma questão de tempo até dar aquele "clique" que o estar na pré por vezes dá, ou pode, de facto, haver algo a explorar. Nessa situação, como mãe, talvez o autismo me passasse pela cabeça... Em especial pela obsessão que descreve.
A minha sogra é educadora de infância e já me apercebi que, muitas vezes, as educadoras acabam por ter mais sensibilidade para determinadas situações, mesmo que depois não dê em nada.
Acho que não custa expor a questão ao pediatra e ouvir a opinião dele. Até pode não ser nada e o seu filho precisar apenas de tempo... Mas assim também fica descansada.
A parte do atraso na fala já expus a vários pediatras que sempre me disseram que cada criança tem o seu tempo e na verdade tenho notado que o meu filho ultimamente já evoluiu bastante nas últimas semanas. Quanto á parte de socializar pouco com outras crianças foi uma coisa que começou a ser notória há pouco tempo, logo ainda não mencionamos .Estamos agora á espera que nos liguem para marcar a avaliação com a intervenção precoce para saber ao certo o que trabalhar com ele.
soniamst escreveu:Deve manter-se atenta e marcar uma consulta de desenvolvimento para o seu filho.
A Bar solos à cerca de um mês atrás diz que foi chamada à creche para lhe proporem intervenção precoce devido a atraso na fala do seu filho, sendo que na altura referiu que ele tinha 3 anos, agora já menciona que tem quase 3 anos. Já foi a alguma consulta ou terapia depois dessa reunião? Aproveite toda a ajuda que a escola possa dar para apoiar o seu filho.
https://demaeparamae.pt/forum/terapia-fala-24
Tenho uma amiga que o menino fez 3 anos em Janeiro e ainda não fala, mas no caso dela sempre foi ela a procurar ajuda, não esperou que fossem outros a alertá-la pois ela própria sentia que algo não estava bem.
Na turma do meu filho andam dois meninos que fazem terapias, um deles desde os 3 anos porque os pais procuraram ajuda desde cedo, o outro só começou terapias depois da escola ter alertado os pais e feito o respectivo relatório (curiosamente na mãe deste ultimo é perceptível que ela própria devia ter acompanhamento médico, acho que ganharia qualidade de vida).
Já que tocou no assunto autismo, será uma das hipoteses, mas se reparar à sua volta existem imensas pessoas adultas com alguns traços de autismo. Num outro tópico seu achei que levava demasiado a rigor certas conversas do seu marido, nomeadamente em relação à sua mãe e pensei que não estava a saber reagir as ironias dele (será que a Bar solos não tem traços de autismo? na minha familia algumas pessoas tem, sendo que notoriamente alguns necessitariam de ajuda médica e nunca aceitaram)
https://demaeparamae.pt/forum/atitudes-parvas
Dito isto, não somos perfeitos, não temos de ter 1000 amigos, mas devemos tentar perceber quando algo não está bem e procurar o melhor para os nossos filhos.É verdade, mencionei que já tinha 3 anos pelo simples facto de estar a dias de os fazer, foi apenas um pormenor. Relativamente a procurar ajuda só quando me alertaram não é de todo verdade, pois desde os 2 anos do meu filho já consultei vários pediatras e todos me disseram que cada criança tem o seu tempo e não era motivo para alarme por enquanto, pois apesar de pouco falar notava-se perfeitamente que ele entendia tudo o que se lhe dizia. Á partida são pessoas que percebem disto e eu como mãe confiei e fiquei tranquilizada, talvez tenha sido erro meu mas quem nunca errou que atire a primeira pedra. Obviamente não conheço a mãe do segundo menino da turma do seu filho nem o que a leva a dizer essas coisas sobre ela mas a forma que se refere mas parece-me um pouco injusto estar a dizer que ela e até eu estivemos á espera que alguém nos alertasse que alguma coisa não estava bem com os nossos filhos, como se nós estivéssemos a marimbar para eles. Tal como disse no fim da sua resposta ninguém é perfeito e estamos sempre a errar e a aprender com os nossos erros. Procurar o melhor para o meu filho procuro sempre e se não estivesse preocupada não teria aceitado a ajuda da intervenção precoce nem partilhado os meus receios neste grupo em que é suposto haver entre ajuda e empatia.
Não entendo também o facto de estar a trazer á tona outras publicações minhas que nada tem a ver com o assunto e insinuar que tenho autismo com base nas mesmas (???).
Não quis de todo dizer que você não se preocupa com o seu filho ou que você tem autismo. Apenas quis alertá-la que muitas vezes os médicos desvalorizam as "queixas" dos pais, no caso da minha amiga foram os pais a insistir com os médicos que algo não estava bem, o menino começou a fazer terapias sendo que pelo SNS tinha muito poucas sessões, estão a fazer o esforço financeiro de pagarem no privado terapias semanais.
Quanto ao seu filho, tendo 3 anos presumo que passará da creche para o pré escolar em Setembro. Ficará no mesmo estabelecimento de ensino ou mudará de escola? Se for mudar de escola peça na actual creche para lhe fazerem um relatório para entregar na futura escola ou até mesmo a algum médico/psicologo que venha a acompanhar o seu filho. Dependendo da escola e do relatório o seu filho passará a ter acompanhamento especializado na escola, os dois colegas do meu filho são acompanhados na escola todas as semanas por técnicos especializados.
Enquanto aguarda para ser chamada pela equipa de intervenção precoce, sugiro que marque uma consulta de desenvolvimento no privado para o seu filho (procure boas referências), quanto mais cedo tiver ajuda certa mais depressa verá resultados.
Boa sorte.
Bar solos escreveu:soniamst escreveu:Deve manter-se atenta e marcar uma consulta de desenvolvimento para o seu filho.
A Bar solos à cerca de um mês atrás diz que foi chamada à creche para lhe proporem intervenção precoce devido a atraso na fala do seu filho, sendo que na altura referiu que ele tinha 3 anos, agora já menciona que tem quase 3 anos. Já foi a alguma consulta ou terapia depois dessa reunião? Aproveite toda a ajuda que a escola possa dar para apoiar o seu filho.
https://demaeparamae.pt/forum/terapia-fala-24
Tenho uma amiga que o menino fez 3 anos em Janeiro e ainda não fala, mas no caso dela sempre foi ela a procurar ajuda, não esperou que fossem outros a alertá-la pois ela própria sentia que algo não estava bem.
Na turma do meu filho andam dois meninos que fazem terapias, um deles desde os 3 anos porque os pais procuraram ajuda desde cedo, o outro só começou terapias depois da escola ter alertado os pais e feito o respectivo relatório (curiosamente na mãe deste ultimo é perceptível que ela própria devia ter acompanhamento médico, acho que ganharia qualidade de vida).
Já que tocou no assunto autismo, será uma das hipoteses, mas se reparar à sua volta existem imensas pessoas adultas com alguns traços de autismo. Num outro tópico seu achei que levava demasiado a rigor certas conversas do seu marido, nomeadamente em relação à sua mãe e pensei que não estava a saber reagir as ironias dele (será que a Bar solos não tem traços de autismo? na minha familia algumas pessoas tem, sendo que notoriamente alguns necessitariam de ajuda médica e nunca aceitaram)
https://demaeparamae.pt/forum/atitudes-parvas
Dito isto, não somos perfeitos, não temos de ter 1000 amigos, mas devemos tentar perceber quando algo não está bem e procurar o melhor para os nossos filhos.É verdade, mencionei que já tinha 3 anos pelo simples facto de estar a dias de os fazer, foi apenas um pormenor. Relativamente a procurar ajuda só quando me alertaram não é de todo verdade, pois desde os 2 anos do meu filho já consultei vários pediatras e todos me disseram que cada criança tem o seu tempo e não era motivo para alarme por enquanto, pois apesar de pouco falar notava-se perfeitamente que ele entendia tudo o que se lhe dizia. Á partida são pessoas que percebem disto e eu como mãe confiei e fiquei tranquilizada, talvez tenha sido erro meu mas quem nunca errou que atire a primeira pedra. Obviamente não conheço a mãe do segundo menino da turma do seu filho nem o que a leva a dizer essas coisas sobre ela mas a forma que se refere mas parece-me um pouco injusto estar a dizer que ela e até eu estivemos á espera que alguém nos alertasse que alguma coisa não estava bem com os nossos filhos, como se nós estivéssemos a marimbar para eles. Tal como disse no fim da sua resposta ninguém é perfeito e estamos sempre a errar e a aprender com os nossos erros. Procurar o melhor para o meu filho procuro sempre e se não estivesse preocupada não teria aceitado a ajuda da intervenção precoce nem partilhado os meus receios neste grupo em que é suposto haver entre ajuda e empatia.
Não entendo também o facto de estar a trazer á tona outras publicações minhas que nada tem a ver com o assunto e insinuar que tenho autismo com base nas mesmas (???).Não quis de todo dizer que você não se preocupa com o seu filho ou que você tem autismo. Apenas quis alertá-la que muitas vezes os médicos desvalorizam as "queixas" dos pais, no caso da minha amiga foram os pais a insistir com os médicos que algo não estava bem, o menino começou a fazer terapias sendo que pelo SNS tinha muito poucas sessões, estão a fazer o esforço financeiro de pagarem no privado terapias semanais.
Quanto ao seu filho, tendo 3 anos presumo que passará da creche para o pré escolar em Setembro. Ficará no mesmo estabelecimento de ensino ou mudará de escola? Se for mudar de escola peça na actual creche para lhe fazerem um relatório para entregar na futura escola ou até mesmo a algum médico/psicologo que venha a acompanhar o seu filho. Dependendo da escola e do relatório o seu filho passará a ter acompanhamento especializado na escola, os dois colegas do meu filho são acompanhados na escola todas as semanas por técnicos especializados.
Enquanto aguarda para ser chamada pela equipa de intervenção precoce, sugiro que marque uma consulta de desenvolvimento no privado para o seu filho (procure boas referências), quanto mais cedo tiver ajuda certa mais depressa verá resultados.
Boa sorte.
Ele vai continuar na mesma escola onde está. Estamos agora á espera da avaliação da intervenção precoce para saber se ele se encaixa nos critérios para que realmente seja acompanhado por elas. Pelo que me disseram na primeira reunião é como você diz, o acompanhamento vai ser maioritariamente na creche, uma vez por semana vai lá uma profissional trabalhar com ele individualmente.
